Análise comparativa dos sistemas de proteção de crianças de Portugal e Galiza

Autores

  • Deibe Fernández-Simo Universidade de Vigo, Facultade de Educación e Traballo Social, Departamento de Análise e Intervención Psicosocioeducativa, Ourense, España. https://orcid.org/0000-0001-6202-4452
  • Edgar Campos Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação, Viseu, Portugal https://orcid.org/0000-0002-0418-9061
  • Maria João Amante Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação, Viseu, Portugal https://orcid.org/0000-0003-0138-5865
  • María Victoria Carrera Fernández Universidade de Vigo, Facultade de Educación e Traballo Social, Departamento de Análise e Intervención Psicosocioeducativa, Ourense, España https://orcid.org/0000-0003-2158-3084
  • Paula Xavier Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação, Viseu, Portugal https://orcid.org/0000-0001-6140-1228
  • Xosé Manuel Cid Fernández Universidade de Vigo, Facultade de Educación e Traballo Social, Departamento de Análise e Intervención Psicosocioeducativa, Ourense, España https://orcid.org/0000-0002-7470-1737
  • Susana Fonseca Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação, Departamento de Psicologia e de Ciências da Educação, CI&DEI, Viseu, Portugal https://orcid.org/0000-0002-5930-5381

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0216.23795

Palavras-chave:

bem estar infantil, direitos da criança, exclusão social

Resumo

Introdução: O sistema de proteção deve ser adaptado às necessidades específicas de dois jovens. Investigações anteriores indicam conveniência da administração de traçar políticas que facilitam a integração.

Objetivo: Comparar as respostas que Galiza e Portugal dão às necessidades das crianças em situação de vulnerabilidade enquadradas no sistema de proteção.

Métodos: Realizou-se uma análise das fontes estatísticas oficiais dos governos de Portugal, Espanha e da comunidade autónoma da Galiza.

Resultados: Apontam a necessidade de reduzir, em ambos os países, o acolhimento residencial, priorizando a permanência nas famílias de acolhimento, especialmente no caso de Portugal. A família biológica, na qual a medida de proteção teve origem, é o principal destino após a saída do sistema proteção.

Conclusão: Verificaram-se ainda défices de vagas nos recursos residenciais especializados em trabalhar o processo de transição para vida adulta.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Carvalho, T., & Manita, C. (2010) Perceções de crianças e adolescentes institucionalizados sobre o processo de institucionalização e a experiência na instituição. In C. Nogueira, I. Silva, L. Lima, A.T. Almeida, R. Cabecinhas, R. Gomes, C. Machado, A. Maia, A. Sampaio, & M. C. Taveira (Eds.). Atas do VII Simpósio Nacional de Investigação em Psicologia (pp. 3326-3335). Universidade do Minho. Braga.

Cassarino-Pérez, L., Crous, G., Goemans, G., Montserrat, C., &Castellá, J. (2018). From care to education and employment: A meta-analysis. Children and Youth Services Review, 95, 407-416. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2018.08.025

Casas, F., & Montserrat, C. (2009). Sistema educativo e igualdad de oportunidades entre los jóvenes tutelados: estudios recientes en el Reino Unido. Psicothema, 21(4), 543–547.

Committee on the Rights of the Child (2014). Third and Fourth Periodic Reports of Portugal. (crc/c/prt/co/3-4), 31 January, Office of the United Nations High Commissioner for Human Rights (OHCHR).

Delgado, P., & Gersao, E. (2018).O acolhimento de crianças e jovens no novo quadro legal. Novos discursos, novas práticas?.Análise Social, 53(226), 112-134. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2018226.05

Delgado, P., Carvalho, J.M.S., Montserrat, C., & Llosada-Gistau, J. (2019). ChildIndicatorsResearch. https://doi.org/10.1007/s12187-019-09652-4

Delgado, P. (2015). Em busca do tempo perdido: o acolhimento familiar em Portugal. In O. Fernandes & C. Maia (Coord.) A Família Portuguesa no Século XXI (pp. 101–110). Lisboa: Parsifal.

Delgado, P. (Coord.), Bertao, A., Timóteo, A., Carvalho, J., Sampaio, R., Sousa, A., Alheiro, A., &Vieira, I. (2013).Acolhimento Familiar de Crianças, Evidências do presente, desafios para o futuro. Porto: Mais Leituras Editora.

Dirección General de Trabajo (2018). Resolución de 31 de octubre de 2018, por la que se registra y publica el III Convenio colectivo estatal de reforma juvenil y protección de menores. BOE 283, de 23 de noviembre de 2018, 114060-114125.

Dozier, M., Kaufman, J., Kobak, R., O'connor, T. G., Sagi-Schwartz, A., Scott, S., & Zeanah, C. H. (2014). Consensus statement on group care for children and adolescents: A statement of policy of the American Orthopsychiatric Association. American Journal of Orthopsychiatry, 84(3), 219–225.

Fernández-Simo, D., & Cid, X.M. (2018). Análisis longitudinal de la transición a la vida adulta de las personas segregadas del sistema de protección a la infancia y a la adolescencia. Bordón. Revista de Pedagogía, 70(2), 25-38. https://doi.org/10.13042/Bordon.2018.54539

Fernández-Simo, D., & Cid, X. M. (2016). The underage protection system in Galicia (Spain). New needs for social and educational support with teens and youth in social difficulties. En T. Suikkanen-Malin, M. Vestila y J. Jussila (ed.), Foster Care, Childhood and Parenting in Contemporary Europe (pp. 31-44). Kotka, Finland: Publications of KymenlaaksoUniversity of AppliedSciences.

Fernández-Simo, D. & Cid, X.M. (2014). Dificultades de los menores en protección ante la superación de etapas escolares y la emancipación. Saber Educar, 14, 128-136.

Goodyer, A. (2014). Children's accounts of moving to a foster home. Child &Family Social Work, 21, 188–197. https://doi.org/10.1111/cfs.12128

Gradaille, R., Montserrat, C., & Ballester, L. L. (2018). Transition to adulthood from foster care in Spain: A biographical approach. Children and Youth Services Review, 89, 54–61. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2018.04.020

Greeson, J. (2013). Foster youth and the transition to adulthood: The theoretical and conceptual basis for natural mentoring. EmergingAdulthood, 1(1), 40–51.

Instituto da Segurança Social, I. P. (2018), Casa 2017. Relatório de Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens, Lisboa, Instituto da Segurança Social.

Jackson, S., & Cameron, C. (2014). Improving access to further and higher education for young people in public care. European policy and practice. London: Jessica Kingsley Publishers.

Jackson, S., & Martin, P. (1998). Surviving the care system: education and resilience. Journal of Adolescence, 21(5), 569–583.

Krinsky, M. (2010). A not so happy birthday: The foster youth transition from adolescence into adulthood. Family Court Review, 48, 250–254. https://doi.org/10.1111/(ISSN)1744-1617

Llosada-Gistau. J., Casas, F., & Montserrat, C. (2019). The subjective well-being of children in kinship care. Psicothema, 31(2), 149-155. https://doi.org/10.7334/psicothema2018.302

Llosada-Gistau, J., Montserrat, C., & Casas, F. (2014). The subjective well-being of adolescents in residential care compared to that of the general population. Children and Youth Services Review, 52, 150-157. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2014.11.007

Mateos, A., Fuentes-Peláez, N., Pastor, C., &Mundet, A. (2018). Good professional practices for promoting positive parenting and child participation in reunification processes. Child & Family Social Work, 23(4), 574-581. https://doi.org/10.1111/cfs.12440

Mateos, A., Vaquero, E., Balsells, M. A., & Ponce, C. (2017). ‘They didn't tell me anything; they just sent me home’: Children's participation in the return home. Child&Family Social Work, 22(2), 871–880. https://doi.org/10.1111/cfs.12307

Melendro, M., De Juanas, A., & Rodriguez, A.E. (2017). Déficits en la intervención socioeducativa con familias de adolescentes en riesgo de exclusión. Bordón. Revista de Pedagogía, 69(1), 123-138. https://doi.org/10.13042/Bordon.2016.48596

Mersky, J. P., & Janczewski, C. (2013). Adult wellbeing of foster care alumni: Comparisons to other child welfare recipients and a non-child welfare sample in a high-risk, urban setting. Children and Youth Services Review, 35(3), 367-376. https://doi.org/10.1016/j.childyouth.2012.11.016

Ministerio de Sanidad Consumo y Bienestar Social (2018). Boletín 20. Boletín de datos estadísticos de medidas de protección a la infancia. Madrid: Centro de Publicaciones del Ministerio de Sanidad, Consumo y Bienestar Social.

Montserra, C., Casas, F., Malo, S., & Beltran, I. (2011). Los itineraries educativo de los jovenes ex-tutelados. Madrid: Ministerio de Sanidad, Política Social e Igualdad.

Montserrat, C., Casas, F., & Sisteró, C. (2015). Estudio sobre la atención a los jóvenes extutelados: Evolución, valoración y retos de futuro. Barcelona: Departament de Benestar Social i Família (Col•leccióeines 21).

Mota, C., & Matos, P. (2008). Adolescência e institucionalização numa perspectiva de vinculação. Psicologia&Sociedade, 20, 367–377. https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000300007

Okpych, N. J., & Courtney, M. E. (2014). Does education pay for youth formerly in foster care? Comparison of employment outcomes with a national sample. Children and Youth Services Review, 43(43), 18–28.

Pérez-García, S., Águila-Otero, A., González-García, C., Santos, I., & Del Valle, J. (2019). No one ever asked us. Young people’s evaluation of their residential child care facilities in three different programs. Psicothema, 31(3), 319-326. https://doi.org/10.7334/psicothema2019.129

Pitcher, D. (2014). Inside Kinship Care: Understanding Family Dynamics and Providing Effective Support. London: Jessica Kingsley Publishers.

Riggs, D. (2015). Australian foster carers’ negotiations of intimacy with agency workers, birth families and children. Families, Relationships and Societies, 4(3),(433-448), Policy Press.doi: https://doi.org/10.1332/204674314X14008543149659

Rodrigues, S., Barbosa-Ducharne, M., & Del Valle, J. C. (2013). “La calidad del acogimiento residencial en Portugal y el ejemplo de la evolución española”. Papeles del Psicólogo, 34(1), 11–22.

Sala-Roca, J., Arnau, L., Courtney, M. E., & Dworsky, A. (2016). Programs and Services to help Foster Care Leavers during their Transition to Adulthood: A Study Comparing Chicago (Illinois) to Barcelona (Catalonia). Retrieved from https://ddd.uab.cat/pub/estudis/2016/158016/2016-05-26_summary_report.pdf.

Stewart, C. J., Kum, H.-C., Barth, R. P., & Duncan, D. F. (2014). Former foster youth: Employment outcomes up to age 30. Children and Youth Services Review, 36, 220-229. doi: 10.1016/j.childyouth.2013.11.024

Tavares-Rodrigues, A., González-García, C., Bravo, A., Del Valle, J. (2019). Needs assessment of youths in residential child care in Portugal. International Journal of Social Psychology. 34(2), 354-382. https://doi.org/10.1080/02134748.2019.1576325

Van IJzendoorn, M. H., Bakermans-Kranenburg, M. J., & Scott, S. (2015). Residential and foster care. In A. Thapar, D. S. Pine, J. F. Leckman, S. Scott, M. J. Snowling, & E. Taylor (Eds.). Rutter's Child and Adolescent Psychiatry (pp. 261–272). (6th edition). Oxford, United Kingdom: Wiley.

Yates, T. M., & Grey, I. K. (2012). Adapting to aging out: Profi les of risk and resilience among emancipated foster youth. Development and Psychopathology, 24(2), 475-492. https://doi.org/10.1017/S0954579412000107

Publicado

2021-09-14

Como Citar

Fernández-Simo, D., Campos, E., Amante , M. J. ., Carrera Fernández, M. V., Xavier, P. ., Cid Fernández, X. M., & Fonseca, S. M. L. P. (2021). Análise comparativa dos sistemas de proteção de crianças de Portugal e Galiza . Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(16), 23–30. https://doi.org/10.29352/mill0216.23795

Edição

Secção

Educação e desenvolvimento social