Influência da Dieta Mediterrânica no Cancro: uma revisão narrativa

Autores

  • Paula Pinto Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária; Research Center for Natural Resources, Environment and Society (CERNAS); Life Quality Research Centre, Santarém (CIEQV)
  • Vanessa Roque Instituto Politécnico de Santarém, Escola Superior Agrária
  • Rui Jorge Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria; Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém; Life Quality Research Centre (LQRC-CIEQV); ciTechCare, Center of Innovative Care and Health Technology https://orcid.org/0000-0002-5261-2688

DOI:

https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32448

Palavras-chave:

Dieta mediterrânica, cancro

Resumo

Segundo o Pordata, Estatísticas de Portugal e Europa, cerca de 27 mil pessoas morreram por tumores malignos no último ano, sendo uma das principais causas de morte a nível mundial. Em grande parte dos estudos efetuados nos últimos anos é afirmado que uma das causas de cancro pode ser o excesso de peso e a desnutrição. A Dieta Mediterrânea (DM) é um padrão alimentar tradicional rico em nutrientes, vitaminas, antioxidantes e equilibrado com uma fonte de gordura insaturada e um consumo reduzido de carnes vermelhas. Este estilo de vida pode reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes, cancro e promover uma vida mais saudável. O presente trabalho é uma revisão narrativa de estudos efetuados nos últimos cinco anos, com o objetivo de evidenciar a influência que a dieta mediterrânea tem em pacientes diagnosticados com cancro. A pesquisa foi efetuada no mês de março de 2023, na base de dados Pubmed, utilizando as palavras chave: “(“Mediterranean diet”(Title)) AND (cancer (Title)), tendo-se obtido 83 artigos. Foram excluídos artigos de revisão comentários, artigos de opinião, e artigos que não abordavam a dieta mediterrânica ou cancro, ficando 19 artigos para análise. Os artigos analisados incluíram estudos da influência da DM nos cancros de: mama (6), próstata (4), bexiga (2), tiróide (2), cólon (2), estômago e esófago (3). O cancro da mama parece ser mais comum em mulheres com excesso de peso e pós-menopausa. A adesão à DM diminui os níveis de adiposidade e o IMC, o que leva a que haja um menor risco de aparecimento do cancro da mama. No que respeita aos restantes cancros, de um modo geral, quanto maior a adesão à DM, menor o risco de desenvolvimento do cancro. Em alguns casos de doença instalada, os sintomas são mais suaves e a progressão da doença é mais lenta em pacientes com maior adesão à DM.

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Publicado

2023-12-31

Como Citar

Pinto, P., Roque, V., & Jorge, R. (2023). Influência da Dieta Mediterrânica no Cancro: uma revisão narrativa. Revista Da UI_IPSantarém, 11(3), 52–53. https://doi.org/10.25746/ruiips.v11.i3.32448

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