Formação de Treinadores de Desportos de Natureza. Estudo da Auto-perceção das Competências Profissionais
DOI:
https://doi.org/10.25746/ruiips.v3.i3.14391Resumo
Os modelos de formação no contexto dos desportos de natureza têm sofrido algumas mudanças de paradigma, nomeadamente, com a regulamentação recente da profissão do treinador de desporto em Portugal. Nesta pesquisa, estudou-se a auto-perceção dos treinadores de desportos de montanha (escalada e canyoning) e de desportos náuticos (surf e canoagem). O grupo de participantes foi constituído por n=89 indivíduos (66 masc. + 23 fem.). As idades dos indivíduos caracterizam-se por uma média de 24.82 ± 4.919 (mínimo = 19 anos / máximo = 41 anos). Utilizou-se um questionário para estudar a auto-perceção dos treinadores de Grau I, em relação às competências profissionais definidas nos Referenciais Formação Geral, do Programa Nacional da Formação de Treinadores, do Instituto Português do Desporto e da Juventude.
A partir dos resultados obtidos foi possível concluir que existem diferenças significativas de auto-perceção das competências profissionais associadas às dimensões dos "Saberes" e dos "Saberes-fazer", entre os dois grupos de treinadores inquiridos, com maior prevalência para o grupo dos desportos náuticos. Na dimensão dos "Saberes-ser" não existiram diferenças significativas, sendo possível identificar que estes técnicos julgam possuir melhores competências nas áreas da segurança e das didáticas das modalidades, valorizando uma conduta de bem-estar nas suas práticas profissionais.
Palavras-chaves: Formação de Treinadores, Desportos de Natureza, Competências Profissionais
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