QUEBRAS NA CONTINUIDADE DO ESPAÇO PÚBLICO:
O CASO DA ESKALERA KARAKOLA.
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis34806Resumo
As condições fundadoras do público (des)limitam o seu âmbito de ação e interpelação. Ao longo do tempo, numerosos grupos problematizaram este quadro e tentaram reformular a sua inserção nele através de ações coletivas. Para explorar as suas inconsistências, alternativas e pontos de fuga, toma-se o vetor género. Após descrever o regime público, a pesquisa passa para o espaço público, que, como extensão territorializada da esfera pública, apresenta na sua concepção clássica as mesmas limitações do público. Na tentativa de ir além desse espaço público institucional, grupos e movimentos sociais criaram os seus próprios espaços, como altifalantes e locais para se tornarem visíveis. O artigo centra-se na forma como os Centros Sociais, enquanto experiências espaciais e infraestruturais, reinventam o encontro público ao produzir um espaço público. Para isso, investiga-se a dissidência praticada pelo projeto feminista La Eskalera Karakola e o desafio que lançam contra o espaço público atual e a inserção das mulheres nesse espaço público e, portanto, na esfera pública. Em suma, o artigo lança uma reflexão que contribui para o debate sobre o espaço público e os seus possíveis múltiplos significados.
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