AS LÓGICAS DA PRODUÇÃO DA CIDADE NEOLIBERAL:
ENTRE O ESPAÇO CONCEBIDO E O ESPAÇO VIVIDO
DOI:
https://doi.org/10.18055/Finis20390Resumo
No marco da teoria urbana crítica, foram consolidadas as abordagens que interpretam a cidade como resultado de uma relação dialética entre o social e o espacial. Partindo dessa perspectiva, refletimos sobre as lógicas opostas e complementares que intervêm na construção da cidade neoliberal. Os trabalhos desenvolvidos por Henri Lefebvre sobre a produção do espaço têm sido uma referência obrigatória, em particular, a sua interpretação da cidade a partir da relação conflituosa entre, por um lado, a lógica da produção, ou seja, as decisões tomadas pelo governo urbano e grupos de poder e, por outro, o da apropriação social, ou seja, as ações dos moradores nos seus locais de vida quotidianos. É fornecida uma base teórica e metodológica para capturar a complexidade da produção da cidade num contexto em que novos conflitos e crises urbanas surgem continuamente. Assim, são examinadas a partir dessa dupla lógica as práticas que intensificam a desigualdade socioespacial registada na esfera do espaço concebido e a capacidade de ação coletiva que penetra no espaço vivido e tenta combater as injustiças para recuperar a cidade como um bem comum.
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