Caracterização físico-química e sensorial de doces de fruta de São Tomé e Príncipe

Autores

  • Elsa Ramalhosa Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança http://orcid.org/0000-0003-2503-9705
  • Agostinho V. Sousa Instituto Superior Politécnico de São Tomé e Príncipe, São Tomé, São Tomé e Príncipe
  • Luana Fernandes Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal REQUIMTE, Serviço de Bromatologia e Hidrologia, Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Porto, Portugal
  • Teresa Delgado Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal REQUIMTE, Serviço de Bromatologia e Hidrologia, Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Porto, Portugal
  • Maria do Céu Fidalgo Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal
  • José A. Pereira Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0203.08.00136

Palavras-chave:

Doces, banana, cajá-manga, goiaba, mamão

Resumo

Introdução: São Tomé e Príncipe tem uma grande variedade de árvores frutíferas, sendo a maioria dos frutos consumida em fresco. Em certos períodos do ano, os frutos estão disponíveis em quantidades significativas, não sendo comum usar o excedente. Assim, o excedente de frutos pode ser usado na preparação de outros produtos (ex. doces), para aumentar a diversidade de produtos e permitir o consumo anual desses frutos sazonais.

Objetivos: Valorizar a produção de frutos de S. Tomé e Príncipe. 

Métodos: Elaboração de doces de banana, cajá-manga, goiaba (escura e clara) e mamão, com diferentes teores de açúcar, e posteriormente proceder à sua caracterização físico-química (cor, pH, teor de humidade e acidez) e sensorial, através de testes de preferência e aceitabilidade.

Resultados: Os doces preparados apresentaram diferentes cores e valores de acidez, humidade e cinza, demonstrando a possibilidade de elaboração de diferentes produtos pela modificação da formulação. Quanto à preferência dos doces, 60% dos consumidores preferiram os menos doces no caso da banana e goiaba (clara), enquanto mais de 67% dos participantes preferiram o doce de cajá- manga mais doce. Quanto à goiaba escura e papaia, as percentagens foram semelhantes para ambos os teores de açúcar. Para todos os atributos analisados (aparência, cor, sabor, acidez, doçura e avaliação global), a maioria dos participantes gostou ligeiramente de todos os doces.

Conclusões: A produção de doces em S. Tomé e Príncipe pode ser uma actividade promissora

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Elsa Ramalhosa, Centro de Investigação de Montanha (CIMO), ESA, Instituto Politécnico de Bragança

Professora Adjunta na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança, do Departamento de Produção e Tecnologia Vegetal.

Referências

AOAC (1940): AOAC Official Method 940.26 - Ash of Fruits and Fruit Products. Journal of AOAC International 23, 314.

Borges, S. V., Valente, W. A., Figueiredo, L. P., Dias, M. V., Pereira, P. P., Pereira, A. G. T., & Clemente R. R. (2011). Quality evaluation of banana skin extract jellies. Food Science and Technology International, 17, 177-183. http://dx.doi.org/10.1177/1082013210381945.

Correa, R. C. G., Sora, G. T. S., Haminiuk, C. I. W., Ambrosio-Ugri, M. C. B., Bergamasco, R., & Vieira, A. M. S (2011). Physico-chemical and sensorial evaluation of guava jam made without added sugar. Chemical Engineering Transactions, 24, 505-510. http://dx.doi.org/10.3303/CET1124085.

Fernandes, L. G. V., Braga, C. M. P., Kajishima, S., Spoto, M. H. F., Borges, M. T. M. R., & Verruma-Bernardi, M. R. (2013). Caracterização físico-química e sensorial de geleias de goiaba preparadas com açúcar mascavo. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, 15, 167-172. http://dx.doi.org/10.15871/1517-8595/rbpa.v15n2p167-172

Lago-Vanzela, E. S., Ramin, P., Umsza-Guez, M. A., Santos, G. V., Gomes, E., & Da Silva, R. (2011). Chemical and sensory characteristics of pulp and peel “cajá-manga” (Spondias cytherea Sonn.) jelly. Ciência e Tecnologia de Alimentos, 31, 398-405. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-20612011000200018

Law-Decree n.º 230/2003 of 27th September. Diário da República – I Série-A, N.º 224, p. 6323-6327.

Lee, E. H., Yeom, H. J., Ha, M. S., & Bae, D. H. (2010). Development of banana peel jelly and its antioxidant and textural properties. Food Science and Biotechnology, 19, 449-455. http://dx.doi.org/10.1007/s10068-010-0063-5.

López, G. R., Ramírez, A. O., & Farinas, L. G. (2000). Evaluación fisicoquimica y microbiológica de tres mermeladas comerciales de guayaba (Psidium guajava L.). Archivos Latinoamericanos de Nutrición, 50, 291-295.

Mamede, M. E. O., Dib de Carvalho, L., Viana, E. S., Alves de Oliveira, L., Soares, W. S. F., & Ritzinger, R. (2013). Production of dietetic jam of umbu-caja (Spondias sp.): physical, physicochemical and sensorial evaluations. Food and Nutrition Sciences, 4, 461-468. http://dx.doi.org/10.4236/fns.2013.44059

Marquina, V., Araujo, L., Ruíz, J., Rodríguez-Malaver, A., & Vit P. (2008). Composición química y capacidade antioxidante en fruta, pulpa y mermelada de guayaba (Psidium guajava L.). Archivos Latinoamericanos de Nutricion, 58, 98-102.

Rajarathnam, S (2010). Perspectives of processing papaya (Carica papaya) fruit: national and international strategies. Acta Horticulturae, 851, 547-553. http://dx.doi.org/10.17660/ActaHortic.2010.851.84

Publicado

2017-05-31

Como Citar

Ramalhosa, E., Sousa, A. V., Fernandes, L., Delgado, T., Fidalgo, M. do C., & Pereira, J. A. (2017). Caracterização físico-química e sensorial de doces de fruta de São Tomé e Príncipe. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(3), 75–82. https://doi.org/10.29352/mill0203.08.00136

Edição

Secção

Ciências agrárias, alimentares e veterinárias