Como as teorias da educação podem ser aplicadas no ensino da contabilidade
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill0207.01.00181Palavras-chave:
Ensino de contabilidade, Competências em contabilidade, Teorias de aprendizagem, Estilos de aprendizagemResumo
Introdução: Possuir competências técnicas não é suficiente para ser um bom formador em contabilidade. O conhecimento sobre as teorias da aprendizagem, os métodos de aprendizagem, as diferentes formas de avaliação de conhecimento, os diferentes métodos de ensino, é também fundamental para ser um bom formador em contabilidade.
Objetivos: Analisar as teorias de aprendizagem que podem ser aplicadas no ensino da contabilidade e como podem ajudar os formadores de contabilidade a melhorar o processo de aprendizagem de acordo com as suas competências.
Métodos: Revisão da literatura sobre as competências dos profissionais de contabilidade e análise da aplicação das teorias de aprendizagem no ensino da contabilidade.
Resultados: Tendo por base algumas teorias de aprendizagem (behaviorismo, humanismo, cognitivismo, cognitivismo social e construtivismo), proporcionar um conjunto de recomendações aos formadores em contabilidade de modo a melhorar o processo de aprendizagem.
Conclusões: Mesmo que um formador disponha de uma boa formação académica, uma larga experiência profissional; mesmo que use tecnologias de ensino inovadoras, se o formador não escutar os formandos; se o formador não perceber que cada formando apresenta uma formação de base diferente, uma cultura diferente, uma forma diferente de aprender; se o formador não perceber que não existe uma forma standard de ensinar, o formador não será bem sucedido.
Downloads
Referências
Baker, R. E., Simon, J. R., & Bazeli, F. P. (1987). Selecting Instructional Design for Introductory Accounting Based On The Experiential Learning Model. Journal of Accounting Education, 5, 207-226.
Bates, B. (2016). Learning Theories Simplified... and how to apply them to teaching. London.
Chaiklin, S. (2003). The Zone of Proximal Development in Vygotsky's Analysis of Learning and Intruction. In A. Kozulin, B. Gindis, V. S. Ageyev, & S. M. Miller, Vygotsky's Educational Theory in Cultural Context (pp. 39-64). Cambridge: Cambridge University Press.
Chen, C. C., Jones, K. T., & Moreland, K. (2014, August). Differences in Learning Styles - Implications for Accounting Education and Practice. The CPA Journal, 46-51.
Duangploy, O., & Owings, G. W. (1994). Experiential Learning Theory: An Application with Individualized Problems on Foreign Currency Restatement. In J. O. Burns, & B. E. Needles Jr., Accounting Education for the 21st Century - The Global Challenges (pp. 238-246). Oxford: Pergamon.
Ertmer, P. A., & Newby, T. J. (1993). Behaviorism, Cognitivism, Constructivism: Comparing Critical Features From an Instructional Design Perspective. Performance Improvement Quarterly, 6(4), 50-72.
Fatt, J. P. (1995). Learning Styles in Accounting Education. Asian Review of Accounting, 3(1), 25-58.
Hassall, T., Joyce, J., Arquero Montaño, J. L., & González González, J. M. (2010). The vocational skill priorities of Malaysian and UK students. Asian Review of Accounting, 18(1), 20-29.
Helliar, C. (2013). The Global Challenge for Accounting Education. Accounting Education: an International Journal, 22(6), 510-521.
International Federation of Accountants. (2017). Handbook of International Education Pronouncements. New York: International Accounting Education Standards Board.
Kirkwood, A. (2014). Teaching and learning with technology in higher education: blended and distance education needs "joinedup thinking" rather than technological determinism. Open Learning: The Journal of Open, Distance and e-Learning, 29(3), 206-221.
Knowles, M. S. (1975). Self-directed Learning. New York: Association Press.
Lawson, R. A., Blocher, E. J., Brewer, P. C., Gary, C., Sorensen, J. E., Stout, D. E., Wouters, M. J. (2014). Focusing Accounting Curricula on Students’ Long-Run Careers: Recommendations for an Integrated Competency-Based Framework for Accounting Education. Issues in Accounting Education, 29(2), 295-317.
Lucas, U., & Milford, P. (2009). Key aspects of teaching and learning in accounting, business and management. In H. Fry, S. Ketteridge, & S. Marshall, A Handbook for Teaching and Learning in Higher Education - Enhancing Academic Practice (3rd ed., pp. 382-404). New York: Routledge - Taylor & Francis Group.
McLeod, S. (2012, June 20). Zone of Proximal Development. Retrieved December 17, 2017, from Simply Psychology: https://www.simplypsychology.org/
Merriam, S. B., & Bierema, L. L. (2014). Adult Learning - Linking Theory and Practice (1st ed.). (Jossey-Bas, Ed.) San Francisco.
Pappas, C. (2013, May 9). eLearning Industry. Retrieved December 17, 2017, from eLearning Industry:
Patel, N. V. (2003). A holistic approach to learning and teaching interaction: factors in the development of critical learners. International Journal of Educational Management, 17(3), 272-284.
Schunk, D. H. (2014). Introduction to the Study of Learning. In D. H. Schunk, Learning Theories - An Educational Perspective (pp.1-28). London: Pearson Education Limited.
Tan, L. M., & Laswad, F. (2015). Academic Performance in Introductory Accounting: Do Learning Styles Matter? Accounting Education: an international journal, 24(5), 383-402.
Weygandt, J. J., Kieso, D. E., Kimmel, P. D., & DeFranco, A. L. (2009). Hospitality Financial Accounting (2nd ed.). New Jersey: John Wiley & Sons.
Wynn-Williams, K., Whiting, R. H., & Adler, R. W. (2008). The Influence of Business Case Studies on Learning Styles: An Empirical Investigation. Accounting Education, 17(2), 113-128.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Os autores que submetem propostas para esta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os artigos são publicados segundo a licença Licença Creative Commons (CC BY 4.0), conformando regime open-access, sem qualquer custo para o autor ou para o leitor;
b) Os autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, permitindo-se a partilha livre do trabalho, desde que seja corretamente atribuída a autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
d) Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publica
Documentos necessários à submissão
Template do artigo (formato editável)
