Um estudo comparativo, entre a China e Portugal, da formação profissionalizante do mestrado em tradução
DOI:
https://doi.org/10.29352/mill024e.18041Palavras-chave:
Mestrado em Tradução, Formação Profissionalizante, China, Portugal, Mercado de TrabalhoResumo
Introdução: Com a globalização, a interdependência de competências e de domínios tem-se aprofundado mundialmente. A formação de tradutores competentes torna-se cada vez mais importante. Em 2007, a Comissão de Grau Académico da China começou a implementação piloto do MTI (Master’s in Translation and Interpreting), sendo que até agora mais de duzentas universidades já receberam a qualificação para iniciar este curso. Diferente dos cursos académicos de mestrado, o MTI é um mestrado profissionalizante, cujo objetivo consiste na formação de tradutores competentes para que, depois da formação, sejam capazes de adaptar-se rapidamente às exigências do mercado laboral.
Objectivos: Devido ao início tardio e à pouca experiência nesta área, apesar de um crescimento muito rápido da quantidade de universidades com MTI, os tradutores formados neste mestrado não possuem as competências compatíveis com as exigências do mercado. Precisamente porque o nível de formação do MTI na China ainda dista muito de modelos maduros existentes no estrangeiro, propomos esta análise comparativa, entre a China e Portugal, do curso de mestrado em tradução. Com base no modelo teórico de Nord (2006) em relação à formação de tradutores, pretendemos realizar um estudo comparativo entre o curso de mestrado em tradução na China e um em Portugal. Concretamente, abordaremos os objetivos e os planos curriculares de ambos os mestrados, analisando as diferenças e semelhanças no que diz respeito à formação dos futuros profissionais.
Métodos: Segundo Nord (2006), além da competência de tradução, existem ainda as competências em línguas, a competência cultural, a profissional e a técnica. Na formação o foco deve incidir mais na competência de tradução, na profissional e na técnica. Aliás, Nord criou o modelo de análise textual, enfatizando a importância da análise e da decisão quanto aos fatores internos e externos aos textos. Assim, apresentou as sugestões para os passos a seguir na formação de tradutores, esclarecendo o carácter intercultural da tradução e os papéis dos tradutores.
Resultados: Neste trabalho comparam-se os planos curriculares dos ciclos de estudos de três universidades chinesas e uma portuguesa nomeadamente no que se refere às competências da tradução, linguística, cultural, profissional e teórica.
Conclusões: Esperamos que esta pesquisa possa servir como incentivo para a formulação de novas políticas no ensino do MTI, contribuindo para o aumento do ensino prático e especializado em alunos que desejam a profissão de tradutor.
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Referências
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