Adolescentes cegas

percepções sobre a sua sexualidade Blind

Autores

  • Camilla Bezerra Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Enfermagem, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9564-5623
  • Lorita Marlena Pagliuca Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Pesquisadora do CNPq, Fortaleza, Brasil https://orcid.org/0000-0001-9110-8102

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0213.06.00304

Palavras-chave:

sexualidade, adolescência, deficientes visuais, enfermagem

Resumo

Introdução: Devido às transformações ocorridas na adolescência, as indefinições que a acompanham, somada à deficiência visual, justifica-se um estudo sobre a vivência da sexualidade deste cluster da população.

Objetivos: Identificar as percepções das adolescentes com deficiência visual acerca da sua sexualidade.

Métodos:Estudo exploratório de natureza qualitativa. Foram entrevistadas cinco (5) adolescentes de um Centro de Apoio Pedagógico do Brasil. As questões procuraram obter conhecimento e sobre as causa da sua deficiência visual, composição e orientações familiares, experiência afetivo-sexual, nível de conhecimento acerca de assuntos relacionados com a sexualidade, dentre eles, sobre os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente transmissíveis.

Resultados: As participantes denotam desconhecimento sobre métodos contraceptivos e DSTs, verificando-se contudo que que apenas detêm informações superficiais.

Conclusões: Os resultados permitiram apurar que as adolescentes deficientes visuais apresentam as mesmas características de desenvolvimento da sexualidade das demais meninas, embora possuam características próprias. Considera-se que para gerar uma cultura de promoção da saúde é imprescindível que o conhecimento se faça de forma acessível para este grupo populacional.

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Referências

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Publicado

2020-07-23

Como Citar

Bezerra, C., & Pagliuca, L. M. (2020). Adolescentes cegas: percepções sobre a sua sexualidade Blind . Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(13), 61–67. https://doi.org/10.29352/mill0213.06.00304

Edição

Secção

Ciências da vida e da saúde