Proceso de construcción de un proyecto educativo local: Lógicas de poder y resistencia en el desarrollo de la “ciudad” como agente educativo-cultural
DOI:
https://doi.org/10.21814/rpe.38200Palabras clave:
Proyecto de Educación Local; Municipio; Estrategia y Participación DemocráticaResumen
Pensar estratégicamente la educación desde una perspectiva de desarrollo local es uno de los retos a los que se enfrentan las sociedades contemporáneas. En el caso de Portugal, la regulación normativa de la acción educativa de los municipios refuerza la centralidad de este actor en la gobernanza de la educación, abriendo nuevas posibilidades de participación comunitaria en el marco de una política local integrada y concertada. Este artículo reflexiona sobre la importancia del Proyecto Educativo Local (PEL), concebido como elemento de integración y encuadramiento de los diversos proyectos e iniciativas educativas en la misión estratégica de los municipios. A partir de la experiencia de investigación-intervención en la elaboración, seguimiento y evaluación del PEL de uno de los municipios más grandes del norte del país (2017–2023), que implicó entrevistas, análisis documental, encuestas por cuestionario y grupos focales con diversos actores educativos de este territorio, se reflexiona sobre las (nuevas) lógicas de poder y procesos de resistencia que regulan actualmente los procesos de gobernanza educativa desde una perspectiva de desarrollo local y comunitario. Las dificultades de articulación entre los diferentes actores educativos para llevar adelante un programa político-estratégico local centrado en la democratización, la inclusión, la cooperación, la articulación y la sostenibilidad emergen como un factor crítico en la realización de la llamada “ciudad” como agente educativo-cultural.
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