Edições Anteriores

  • Temas de Investigação Educacional
    Vol. 12 N.º 2 (2024)

    Editores da Sisyphus [Org.]
    [número apenas com artigos do regime de submissão contínua]

  • A classe importa: classe social e educação de adultos
    Vol. 12 N.º 1 (2024)

    Editores convidados
    Fergal Finnegan [Department of Adult and Community Education, Maynooth University, National University of Ireland, Irlanda]
    Barbara Merrill [Centre of Lifelong learning, University of Warwick, Reino Unido]

    Ao longo dos últimos sessenta anos, as classes sociais e a análise das classes sociais têm merecido destaque na investigação em educação em muitos países e em diferentes contextos institucionais educativos. Nestas discussões recorreu-se a diversas abordagens teóricas, como a weberiana, a marxista, a durkheimeniana, etc. Estes debates abordaram questões de poder na educação na reprodução e perpetuação de desigualdades sociais ligadas a dimensões de classe. Historicamente, o conceito de classe social tem beneficiado de outras abordagens na investigação e na análise das práticas da educação de adultos, com maior enfoque atribuído à agência e à experiência vivida. Esta ligação decorre da influência da educação de adultos de cariz crítico e radical nas instituições e na pedagogia em alguns países, como no caso do Reino Unido e da Workers Educational Association (Associação Educacional dos Trabalhadores) e da Escandinávia, no caso do movimento das escolas superiores populares e , assim como da América Latina no caso da educação popular. Estes casos estiveram ligados aos movimentos sociais democráticos e socialistas, que promoveram a solidariedade e a transformação social (embora entendidas de formas muito variadas). Em grande medida, as preocupações destas abordagens desapareceram ou, pelo menos, foram reconfiguradas. A investigação sobre a classe social também reconhece cada vez mais que a classe não existe isoladamente, mas cruza-se com outras formas de desigualdade, como o género e a raça. Igualmente importante, diversos estudos indicam que, embora as relações de classe e a política estejam a mudar, as classes ainda são importantes. No entanto, embora possam ser encontrados estudos sobre a experiência da classe trabalhadora e outros sobre desigualdade na educação de adultos contemporânea, é impressionante como raramente a classe é colocada em primeiro plano. Complementarmente, os estudos sobre a educação de adultos estão desligados dos novas pesquisas sobre classe nas ciências sociais. Esta edição especial tem como objetivo fomentar a discussão e o debate acerca destes temas.

  • Abordagens Críticas em Tecnologia Educativa
    Vol. 11 N.º 3 (2023)

    Editoras convidadas
    Marina Bazzo de Espíndola [Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil]
    Mariona Grané [Universitat de Barcelona, Espanha]

    Este monográfico tem como objetivo reunir produções do campo de pesquisa em educação e tecnologias desde uma perspectiva crítica, com o objetivo de aprofundar nosso entendimento sobre as implicações e possibilidades das TDIC no e para o contexto educativo. Está composto por 9 artigos sobre a relação educação e TDIC que exploram: a formação de professores no sentido de superar a mera instrumentalidade das tecnologias, discutindo possibilidades crítico-reflexivas, a formação plena de estudantes diante dos desafios da contemporaneidade, como estes desafios impactam os currículos escolares e a necessidade de discutir o que e para que ensinar em relação às tecnologias digitais; e por fim discutem as próprias tecnologias educativas e o seu desenvolvimento a partir da perspectiva crítica.

  • Pensar a Educação em Tempos de Transição
    Vol. 11 N.º 2 (2023)

    Editores convidados
    Joaquim Pintassilgo, Ana Paula Caetano, Estela Costa, Maria João Mogarro, Mónica Baptista [Universidade de Lisboa, Portugal]

    Vivemos tempos de transição, também no terreno educativo. O modelo escolar que herdámos dos séculos XIX e XX tem vindo a ser questionado em diversos sentidos. As sociedades mudaram muito e com elas os contextos educativos. O acesso à educação universalizou-se e os públicos escolares tornaram-se muito mais diversificados, tanto social como culturalmente. As tecnologias digitais trouxeram com elas novas formas de acesso aos saberes e novos desafios. Mas estes são também tempos paradoxais. As críticas à organização escolar e as tendências visando a desescolarização ou a privatização são paralelas à reivindicação de uma escola pública de qualidade, entendida como espaço de socialização e de construção de uma cidadania democrática, universal, mas simultaneamente plural. O investimento numa educação cada vez mais inclusiva convive com a consciência de desigualdades que se acentuam, por exemplo, no que diz respeito ao acesso ao mundo digital. O culto do individualismo e da mercantilização surgem a par de militâncias por causas cívicas, sociais ou ambientais. Nestes tempos de transição, importa, por isso, pensar o(s) futuro(s) da Educação. É o que procuramos fazer na componente monográfica do presente número a partir de um conjunto diversificado de olhares que podemos organizar em dois grandes eixos temáticos: 1) Educação, diversidade e novos ambientes de aprendizagem, com destaque para as práticas de inclusão em contextos formais e não-formais de educação e para a aprendizagem em sociedades tecnologicamente avançadas; 2) Educação e mudança, com ênfase, por um lado, na relação entre regulação, autonomia e “accountability” e, por outro, em novos modelos de desenvolvimento profissional dos professores.

  • Tempo e Temporalidades na Aprendizagem e Educação (de Adultos)
    Vol. 11 N.º 1 (2023)

    Editora convidada
    Sabine Schmidt-Lauff [Helmut Schmidt University - University of the Federal Armed Forces Hamburg, Alemanha]

    Com a modernidade, o tempo é radicalmente repensado como expressão de movimentos sob o aspeto de seu uso e formabilidade. Devido às ideias modernas da natureza do tempo como algo socioculturalmente mutável e individualmente responsável, o tempo já não é algo objetivamente dado, mas antes um elemento altamente ambivalente e complexo de modelação. Como elemento de criação, ordenação e controle, o tempo e as temporalidades são uma parte fundamental da aprendizagem ao longo e ao largo da vida. Estas observações deixam claro o quão importante é o rastreamento e a compreensão dos efeitos do tempo na educação e na aprendizagem e o quão inevitável é a contextualização temporal-relacional. Este número especial, composto por sete artigos, ilustra como as abordagens diferenciadas relacionadas com o tempo na pesquisa educacional e na investigação empírica têm evoluído. Este conjunto de artigos apresenta conceptualizações teóricas, abordagens metodológicas, modelos epistemológicos e investigações empíricas sobre tempo e a temporalidade que pensamos ser muito relevantes na educação e na aprendizagem.

  • Cenários de pesquisas em Educação Especial e Inclusiva
    Vol. 10 N.º 3 (2022)

    Editora convidada
    Sani de Carvalho Rutz da Silva [Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil]

    As políticas de Educação especial e Educação inclusiva há tempos são discutidas em congressos, colóquios e periódicos em vários países. No entanto, ao considerar a inclusão da pessoa com deficiência no ensino regular, ainda existem barreiras que impedem que esta ação se efetive de forma plena. A inclusão da pessoa com deficiência é, preferencialmente, realizada nas escolas de ensino regular, espaço onde o aluno apropria-se do conhecimento visando possibilitar-lhe uma vida social mais autônoma. Uma das formas desse acesso é por meio do uso de tecnologias como instrumento de mediação pedagógica para amparar o processo de ensino e aprendizagem, especialmente do estudante com deficiência. Este número especial, composto por nove artigos, apresenta um conjunto de pesquisas sobre desafios para a disseminação e a efetivação de políticas públicas, a formação continuada de professores para atuação numa perspectiva inclusiva, contribuições da utilização de recursos tecnológicos educacionais como possibilidade de inovação pedagógica, entre outros. Tais pesquisas aguçam reflexões sobre os cenários de pesquisas em Educação especial e Inclusiva para o processo de ensino e aprendizagem da pessoa com deficiência.

  • Perspetivas internacionais e análise comparada: políticas e práticas de educação de adultos
    Vol. 10 N.º 2 (2022)

    Editoras convidadas
    Paula Guimarães [Universidade de Lisboa, Portugal]
    Regina Egetenmeyer [University of Würzburg, Alemanha]
    Natália Alves [Universidade de Lisboa, Portugal]

    Este número temático da Sisyphus visa contribuir para a compreensão da diversidade, fragmentação e complexidade da comparação na investigação em educação de adultos, com destaque para as políticas e práticas desenvolvidas em diferentes partes do mundo. Os artigos deste número são o resultado da discussão realizada na Academia de Educação de Adultos INTALL 2021, promovida pela Universidade de Würzburg, quando a pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na vida de todos, em especial daqueles que participaram nesta iniciativa. Com a presença de mais de 60 alunos e 20 docentes de instituições de ensino superior dos 5 continentes, a Academia de Educação de Adultos INTALL é um evento durante o qual se reflete criticamente sobre a educação de adultos num tempo em que a situação sanitária condicionou e condiciona ainda a mobilidade e o ensino presencial.

  • Temas de Investigação Educacional
    Vol. 10 N.º 1 (2022)

    Editores da Sisyphus [Org.]
    [número apenas com artigos do regime de submissão contínua]

  • Temas de Investigação Educacional
    Vol. 9 N.º 3 (2021)

    Editores da Sisyphus [Org.]
    [número apenas com artigos do regime de submissão contínua]

  • A Colaboração na Formação de Professores que Ensinam Matemática
    Vol. 9 N.º 2 (2021)

    Editora convidada
    Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino [Universidade Estadual de Londrina, Brasil]

    A colaboração tem se destacado pelo seu potencial na formação de professores que ensinam matemática, por promover processos de interação entre professores, futuros professores, formadores, coordenadores, dentre outros agentes educacionais, e, por conseguinte, um ambiente de aprendizagem para todas as pessoas envolvidas nesses processos de interação. Esse número especial é constituído por nove artigos que podem contribuir para um debate qualificado a respeito dessas potencialidades e de dificuldades encontradas na busca de um ambiente colaborativo.

  • Temas de Investigação Educacional
    Vol. 9 N.º 1 (2021)

    Editores da Sisyphus [Org.]
    [número apenas com artigos do regime de submissão contínua]

  • Velhos Mestres, Novas Interpretações: É Necessário Reconcetualizar a Emancipação?
    Vol. 8 N.º 3 (2020)

    Editor convidado
    Danny Wildemeersch [Katholieke Universiteit Leuven, Bélgica]

    A educação emancipatória tornou-se um conceito importante para os pedagogos críticos a partir dos anos de 1960 e 1970. Diferentes ‘velhos mestres’ nesses tempos inspiraram autores da área da educação com a sua interpretação do conceito em causa. Hoje, os tempos mudaram profundamente. A questão neste momento é se essas interpretações são ainda válidas. É necessário reconsiderar essas interpretações? Em que medida as ideias dos ‘velhos mestres’ ainda são úteis? Que ideias caíram em desuso? Seis artigos abordam estas questões, a partir dos contributos de Paulo Freire, John Dewey, Bruno Latour, Ivan Illich, Jacques Rancière e Axel Honneth.

  • Temas de Investigação Educacional
    Vol. 8 N.º 2 (2020)

    Editores da Sisyphus [Org.]
    [número apenas com artigos do regime de submissão contínua]

  • Políticas Educativas e Mudanças na Profissão Docente
    Vol. 8 N.º 1 (2020)

    Editoras convidadas
    Dalila Andrade Oliveira [Universidade Federal de Minas Gerais / Universidade Federal da Paraíba, Brasil]
    Sofia Viseu [Universidade de Lisboa, Portugal]

    Este número temático tem como propósito apresentar um conjunto de estudos com extensa base empírica que refletem sobre os efeitos na reestruturação da profissão docente das mudanças que se operam nas políticas educativas contemporâneas. Mais precisamente, a partir de geografias latino-americanas, dá-se a conhecer como se têm operado processos de reconfiguração da profissão docente no contexto dos processos de regulação transnacional da educação. Nesse sentido, o número convida a refletir sobre mudanças no trabalho e profissão docente, designadamente na formação e trajetórias socioprofissionais, nos perfis dos professores e nas modalidades de ingresso, avaliação e progressão na carreira, às quais não são alheias as políticas inspiradas nas ideias da Nova Gestão Pública, a cuja circulação transnacional se associa a intervenção reguladora de múltiplas organizações internacionais, através de processos de agenda e rule-setting e de rule-following.

  • 7,3 cover

    Século XXI: Exercício de incertezas
    Vol. 7 N.º 3 (2019)

    Editores convidados
    Candido Alberto Gomes [Cátedra UNESCO Juventude, Educação e Sociedade, Brasil]
    João Casqueira Cardoso [Universidade Fernando Pessoa / CEPESE, Porto, Portugal]

    Para introduzir este número, os editores partem da constatação simples de que tudo se tornou mais complexo. A relação do Homem com o seu ambiente, a relação do Homem com os outros, e a relação do Homem consigo próprio, tudo isso tende a mudar. Sempre com a memória curta, apesar do ensino da História, da Filosofia e, já agora, da Educação, as sociedades contemporâneas desenvolveram novas modalidades para atropelar os direitos e a integridade das várias espécies. Como pensar a Educação, neste contexto? Como repensar as formas e as fórmulas da Educação, numa perspetiva mais abrangente, mas sem deixar de lado os particularismos? Quais as perspetivas oferecidas pelas novas abordagens que, embora promissoras, podem não ser acompanhadas por atos? A estas várias interrogações fazem eco as contribuições apresentadas neste número. Contribuições diversificadas, mas com o elo comum de propor uma reflexão tão prática quanto possível sobre o amanhã.

  • Educação ao Longo da Vida
    Vol. 7 N.º 2 (2019)

    Editora convidada
    Paula Guimarães
    [Universidade de Lisboa, Portugal]

    Depois da II Guerra Mundial e até à década de 1970, registou-se um forte incremento do progresso científico e tecnológico. Assistiu-se igualmente à massificação dos sistemas educativos, tendência esta acompanhada pelo descontentamento face aos modelos pedagógicos vigentes. A ideia de que os sujeitos se educavam ao longo da vida, através do conceito de educação permanente, surgiu neste âmbito nos finais da década de 1950, preconizada num primeiro momento pelo Conselho da Europa e mais tarde, em finais da década de 1960, pela UNESCO. Esta ideia surgia como uma nova proposta educativa que concedia maior protagonismo aos contextos não formais e informais de educação, formação e aprendizagem. Assente numa perspetiva democrática e humanista, a ideia incluía uma forte crítica ao modelo escolar tradicional, acusado de pouco flexível e desmobilizador da participação daqueles que se educavam, assim como pouco eficaz na promoção da igualdade de oportunidades e da mobilidade social ascendente (...)

  • Aprendizagem Enriquecida por Tecnologias
    Vol. 7 N.º 1 (2019)

    Editores convidados
    Ana Pedro, João Piedade, João Filipe Matos [Universidade de Lisboa, Portugal]

    O número temático da Revista Sisyphus — Journal of Education que agora se apresenta estrutura-se em torno de um conjunto de textos selecionados entre os trabalhos apresentados no V Congresso Internacional TIC e Educação – ticEDUCA 2018. Subordinado à temática Technology Enhanced Learning | Aprendizagem Enriquecida por Tecnologias, o ticEDUCA 2018 decorreu em setembro de 2018, tendo sido um espaço privilegiado de partilha e reflexão sobre a investigação desenvolvida no domínio das Tecnologias Digitais na Educação.

    Com vista à edição de um número especial da Sisyphus — Journal of Education que considerassem representativo da qualidade científica apresentada em setembro de 2018, os editores deste número convidaram um conjunto de autores a apresentar para esta edição uma versão mais completa e aprofundada das investigações apresentadas no ticEDUCA 2018, perfazendo, deste modo, sete artigos selecionados.

  • Temas de Investigação Educacional
    Vol. 6 N.º 3 (2018)

    Editores da Sisyphus [Org.]
    [número apenas com artigos do regime de submissão contínua]

  • Educação, Saúde e Cuidado [Éducation, Santé et Soins]
    Vol. 6 N.º 2 (2018)

    Editores convidados
    Elizeu Clementino de Souza [Universidade do Estado da Bahia, Brasil]
    Christine Delory-Momberger [Université Paris 13, France]

    O número temático sobre Educação, Saúde e Cuidado socializa estudos inovadores na interface entre educação e saúde, ao centrar-se na noção de cuidado como potencializador dos processos de aprendizagens relacionadas ao adoecimento e de narrativas biográficas de pessoas com doenças crônicas. Os textos discutem dimensões metodológicas no campo das narrativas de pacientes com doenças crônicas (esclerose, hipertensão, diabetes, câncer, AIDS, doenças mentais, entre outras), implicando reflexões que partam das experienciais biográficas com o adoecimento, mas, também, análises sobre políticas públicas de saúde, formação dos profissionais de saúde e ações de cuidado em saúde. O número busca ampliar discussões entre narrativas, educação, saúde e cuidado, em diálogo com princípios da educação terapêutica do paciente, de ações interdisciplinares no campo da saúde, do trabalho dos profissionais de saúde e de narrativas de pacientes. O dossiê contribui com reflexões teóricas sobre educação e saúde, bem como apresenta resultados de pesquisas que se dedicam às narrativas e aprendizagens com a doença, de crianças ou adultos, na vertente da pesquisa biográfica em educação, da medicina narrativa e de ações de cuidado em saúde.

  • O Direito à Educação
    Vol. 6 N.º 1 (2018)

    Editores convidados
    João Casqueira Cardoso [Universidade Fernando Pessoa, Porto, Portugal]
    Candido Alberto Gomes [Consultor da UNESCO, Brasil]

    O direito à educação reveste-se de vários sentidos, como precioso fruto do Iluminismo e da Ilustração. Ora é concebido como fazedor de milagres, a alterar valores, atitudes e comportamentos de indivíduos e sociedades; ora é um direito programático e residual, importante apenas para a “formação de capital humano”, quando ele se caracteriza como efetivo. Este movimento pendular de otimismo e pessimismo educativos, observado em diferentes períodos, em momentos solitários ou em momentos simultâneos, na verdade não faz jus ao direito à educação. É possível, ao mesmo tempo, verificar a relevância do direito à educação ora para um lado, ora para outro, em diferentes espaços geográficos e sociais contemporaneamente, o que dificulta generalizações fundamentadas na empiria. A própria Constituição da UNESCO, escrita sobre as cinzas da Segunda Guerra Mundial na Europa, assumiu uma posição idealista, com o seu propósito de construção utópica da paz mundial. Entretanto, o idealismo mistura-se ao realismo quando nos damos conta da importância das ideias, dos conhecimentos científicos, verdadeiros e falsos, das ideologias, dos currículos escolares e universitários e dos meios de comunicação de massa para esculpir tanto as noções de paz e fraternidade, como os ódios, em múltiplas dimensões.

  • Educação e Investigação e Inovação Responsáveis: Perspetivas Internacionais
    Vol. 5 N.º 3 (2017)

    Editora convidada
    Marta Romero-Ariza [Universidad de Jaén, Espanha]

    What kind of science education is required in a world deeply influenced by science and technology? How can we contribute to Responsible Research and Innovation (RRI) through science education? Are students and teachers prepared to address current socio-scientific challenges? What kinds of pedagogies foster the skills and values required for taking a critical position in the discussion of socio-scientific problems? Which teaching and learning activities prepare students to actively contribute to the development of smart and creative solutions? These and others are some of the key questions underlying this special issue devoted to education and RRI.

  • Questões Socialmente Vivas [Questions Socialement Vives]
    Vol. 5 N.º 2 (2017)

    Editores convidados
    Laurence Simonneaux [Université de Toulouse, França]
    Chantal Pouliot [Université Laval, Québec, Canadá]

    Legardez et Simonneaux (2006) ont proposé le terme ‘Questions Socialement Vives’ – (QSV) en anglais ‘Socially Acute Questions’ (SAQ) – pour décrire des questions complexes ouvertes controversées et intégrées dans des contextes réels. Ces questions sont au cœur du problème de l'enseignement et de l'apprentissage dans un monde incertain, influencé par le développement des technosciences et par les crises environnementales et sanitaires. Ces questions situent la controverse sociale et scientifique, la complexité, le renforcement de l'expertise, l'évaluation de la preuve, l'incertitude et le risque au cœur du processus d'enseignement-apprentissage.

  • Educação: Desafios de uma Pesquisa Imanente
    Vol. 5 N.º 1 (2017)

    Editoras convidadas
    Estela Scheinvar [Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense, Brasil]
    Maria Lívia do Nascimento [Universidade Federal Fluminense, Brasil]
    Kátia Aguiar [Universidade Federal Fluminense, Brasil]

    Pensar o presente como atitude crítica tem se colocado como tarefa urgente e necessária para aqueles que há muito abandonaram as polêmicas em torno da neutralidade científica e mergulharam nos desafios de uma pesquisa imanente. Nessa perspectiva o saber-fazer de quem pesquisa engendra e é engendrado nos percursos da investigação, sendo estes percursos investidos de potências geradoras de questões, imagens, afetos. Nesse modo de fazer, que também se apresenta num modo de dizer e de escrever, desdobras da investigação, as experimentações ganham o centro da cena e favorecem um movimento de aproximação prudente e inquietante em meio às práticas socais no campo da educação. 

Poderíamos dizer, nos arriscando no aligeirar das palavras, que tal atitude de pesquisa é problematizadora das práticas socais e dos objetos que lhes correspondem – incluindo-se aqui as próprias práticas de pesquisa. Propostas que encontram e convocam diferentes intercessores – alguns mais próximos da microfísica, outros da micropolítica ou, ainda, dos institucionalismos – para com eles dar visibilidade aos processos de ajuste, de controle e de recusa no campo da educação.

  • Modernidade Educativa: Representação e Escritos
    Vol. 4 N.º 1 (2016)

    Editores convidados
    Antonio Viñao-Frago [Universidad de Murcia, Espanha]
    Justino Magalhães [Universidade de Lisboa, Portugal]

    The set of texts published in this issue focus, to varying degrees, on the education-institution as a singularity, as an institution-school, or, in a narrower sense, as institutional schooling. From a more objective perspective, they focus on the school. Within the scope of the theme and its timeframe, the concept of representation provides a plurality of objects, figurations, meanings and forms of communication and appropriation. Representation encompasses both the uniform and the diverse, reordering the historical and pedagogical fabric, language, symbology, theoretical and conceptual framework, intentionality and the nature of the object. In other words, it changes authorship and the ways of symbolising and relating.

  • Biopolítica, Educação e América Latina
    Vol. 3 N.º 3 (2015)

    Editores convidados
    Julio Groppa Aquino [Universidade de São Paulo, Brasil]
    Maura Corcini Lopes [Universidade de Vale do Rio dos Sinos, Brasil]

    After the last quarter of twentieth century, it has become almost impossible not to take into consideration the importance of the contributions of Michel Foucault's legacy, and hence, its impact on various fields of human knowledge, concerning the achievement of a more refined comprehension of current social issues. In educational field, in particular, whether in regard to the analysis of the discursive and non discursive practices that currently take place in schooling and beyond it, or in studies on the subjectivation processes and, still, in investigations on the resonances between education and the political, economic and cultural changes in present times, the fact is that Foucault seems to be more alive than ever. (...)

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